Vacinação
Vacina penta: Conheça mais sobre esse protetor imunológico
A vacina penta (DTP/HB/Hib) – vacina adsorvida difteria, tétano, pertussis, hepatite B (recombinante) e Haemophilus influenzae B (conjugada) -, é uma composição combinada que previne contra cinco doenças: difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e infecções causadas pela bactéria H. influenzae tipo B, doenças graves e que muitas vezes podem ser fatais
Desde 2012, o Programa Nacional de Imunizações-PNI, do Ministério da Saúde, oferta a vacina penta na rotina do Calendário Nacional de Vacinação, em substituição a vacina tetravalente. A vacina penta disponibilizada no Sistema Único de Saúde – SUS é importada, adquirida pelo Brasil via Fundo Estratégico da Organização Pan-Americana da Saúde – OPAS, uma vez que não existe laboratório produtor no país para este imunobiológico.
As crianças devem tomar três doses da vacina: aos dois, quatro e seis meses de vida.
Público Alvo
A vacina penta está indicada no primeiro ano de vida do bebê, em um esquema de três doses (aos dois, quatro e seis meses de idade), em um intervalo recomendado de 60 dias entre as doses, conforme pode ser conferido no Calendário Nacional de Vacinação da Criança.
Para as crianças a partir de 1 ano de idade são necessárias doses de reforço realizadas com a vacina tríplice bacteriana infantil – vacina adsorvida difteria, tétano e pertussis (DTP), para complementação do esquema. O primeiro reforço com a vacina DTP deve ser administrado aos 15 meses de vida e o segundo aos 4 anos de idade.
A penta é administrada por via intramuscular. Cada dose é composta por um volume de 0,5 ml. Para mais informações sobre a vacina, conferir a Instrução Normativa que instrui o Calendário Nacional de Vacinação – 2023.
Importante: sempre seguir o Calendário Nacional de Vacinação. Ao todo, são disponibilizadas 19 vacinas contra mais de 20 doenças imunopreveníveis, para todas as faixas etárias.
Reações
A vacina penta disponibilizada no SUS é segura, com raros eventos adversos graves associados. Em sua maioria são eventos leves que, geralmente, ocorre entre as primeiras 48 a 72 horas após a aplicação, de resolução espontânea e desprovidos de complicações maiores ou sequelas, não constituindo contraindicações para a administração de doses subsequentes (novas doses) da vacina.
Importante: As principais reações que podem ocorrer são febre, irritabilidade e dores locais à aplicação.
Cuidados
- De modo geral, em caso de febre média ou alta: é recomendado adiar a vacinação até a melhora dos sintomas para não se atribuir à vacina as manifestações da doença.
- Febre baixa a moderada é frequente, podendo ocorrer em até metade dos casos, principalmente na primeira dose e nas primeiras 24h (habitualmente entre 3h e 12h) depois da administração da vacina DTP no esquema primário. Febre alta pode ocorrer, embora eventualmente.
- Crianças com febre alta, com duração de mais de 24h ou que se inicia após as primeiras 24h da vacinação, devem ser avaliadas cuidadosamente pela possibilidade de infecção não relacionada à vacina.
Quem não pode tomar
- Crianças com 7 anos ou mais de idade.
- Após reações em dose anterior, como:
- reações alérgicas a algum dos componentes da vacina;
- moleza e palidez (episódio hipotônico-hiporresponsivo) nas primeiras 48 horas;
- convulsões nas primeiras 72 horas; e
- encefalopatia aguda nos primeiros sete dias após a vacinação.
Nas situações acima, as Unidades Básicas de Saúde – UBS devem encaminhar a criança ao Centro de Imunobiológico Especial-CRIE ou solicitar ao município o imunobiológico especial para continuidade do esquema.
As particularidades referentes ao uso da vacina penta podem ser conferidas no Manual dos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais, 6ª edição.
Observações
O PNI realiza o monitoramento dos eventos supostamente atribuíveis à vacinação ou imunização (ESAVI) de todas as vacinas oferecidas pelo Programa, em parceria com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa, com a finalidade de subsidiar a adoção de medidas de segurança oportunas que assegurem a melhor relação benefício-risco para a população vacinada.
ESAVI são qualquer ocorrência médica indesejada após a vacinação, não possuindo necessariamente uma relação causal com o uso de uma vacina ou outro imunobiológico (imunoglobulinas e soros heterólogos). Um ESAVI pode ser qualquer evento indesejável ou não intencional, isto é, sintoma, doença ou achado laboratorial anormal.
Os ESAVI ocorridos com as vacinas ofertadas pelo PNI devem ser reportados diretamente ao Programa por qualquer profissional de saúde que venha a ter ciência do caso, para isto existe a necessidade de um cadastro prévio por meio da plataforma gov.br. Posteriormente, esses dados são repassados a Anvisa pelo PNI. O sistema de informação utilizado pelo Programa Nacional de Imunizações para o monitoramento de eventos pós-vacinação é o e-SUS notifica.
Fonte: gov.br/saude/
Continue Lendo e Compartilhando!
Gostou desta matéria? Continue acompanhando nosso blog para mais conteúdos sobre saúde e bem-estar. Não se esqueça de compartilhar com as pessoas que você mais ama!
Estamos também no INSTAGRAM e no TIKTOK. Siga-nos para ficar por dentro das últimas novidades e dicas de saúde!
Leia mais conteúdos como este: saaudee.com
-
Abril8 meses ago
Cordel: “02/04 – Teia de Cores do Autismo”
-
Transtornos Neurológicos7 meses ago
Tecnologia e inovação no tratamento de transtornos neurológicos
-
Paródias da Semana7 meses ago
A paródia “Dengue”: Uma ferramenta divertida de conscientização!
-
Paródias da Semana7 meses ago
Descobrindo a “paródia alimentação saudável”
-
Março8 meses ago
Cordel: “31/03 – A Dança da Saúde e da Nutrição”
-
Maio7 meses ago
Cordel: “Maio Amarelo – Ato Pela Vida no Trânsito”
-
Extras5 meses ago
Gravidez na adolescência: Os riscos e os cuidados
-
Extras8 meses ago
Autismo: A importância da conscientização