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Março

Cordel : “21/03 – Dia Nacional da Síndrome de Down”

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Cordel : 21/03 – Dia Nacional da Síndrome de Down - Pixabay

No dia vinte e um de março, vem celebrar, vem ver,
As estrelas brilhantes de cromossomo a florescer.
Com olhares puros e sorrisos pra acolher,
No Dia Nacional da Síndrome de Down, temos muito a aprender.

Cada pessoa é uma jóia, com brilho sem fim,
E aqueles com essa condição iluminam o jardim.
Com amor e respeito, vamos todos valorizar,
As belezas que a diversidade vem nos mostrar.

Na trama da vida, eles tecem com esmero e devoção,
Histórias de superação, alegria e inclusão.
Demonstrando a todos, com amor e dedicação,
Que as limitações podem virar superação.

Na escola, no trabalho, em todos os lugares,
Eles são exemplos de amor e de sonhos singulares.
Com carinho e paciência, mostram que são capazes,
De conquistar o mundo, voando em altos ares.

Neste dia especial, queremos então celebrar,
Aqueles que trazem ensinamentos sem par.
Com a Síndrome de Down, vem a todos ensinar,
Que a vida é mais bela quando sabemos amar.

Então celebremos juntos, em comunhão e harmonia,
A vida dessas pessoas, que irradiam alegria.
Com a sua presença, tornam o mundo mais dia,
No Dia Nacional da Síndrome de Down, celebremos com euforia!

Autor: Arnaldo César

Cordel : 21/03 – Dia Nacional da Síndrome de Down - Pixabay

Cordel : 21/03 – Dia Nacional da Síndrome de Down – Pixabay

O que causa a Síndrome de Down

A Síndrome de Down é uma alteração genética causada pela presença de um cromossomo extra no par 21, resultando em características físicas e cognitivas específicas. É fundamental esclarecer que a Síndrome de Down não é uma doença, mas sim uma variação genética natural que ocorre em cerca de 1 a cada 800 nascimentos.

Infelizmente, ao longo dos anos, mitos e estereótipos prejudiciais sobre a Síndrome de Down têm se perpetuado na sociedade. É importante combater esses equívocos e desconstruir preconceitos, para que todas as pessoas com Síndrome de Down sejam vistas e tratadas com respeito, dignidade e igualdade.

Mitos e verdades

Um dos mitos mais comuns é o de que as pessoas com Síndrome de Down são limitadas em suas capacidades intelectuais. No entanto, cada indivíduo com Síndrome de Down é único, com suas próprias habilidades, talentos e potenciais. É essencial valorizar e incentivar o desenvolvimento das habilidades individuais de cada pessoa, proporcionando oportunidades de educação e inclusão social.

Outro mito é o de que as pessoas com Síndrome de Down não podem levar uma vida independente. Na realidade, com o apoio adequado, elas podem ser autônomas e participar ativamente na sociedade. A inclusão no mercado de trabalho, por exemplo, é uma forma de promover a independência e o desenvolvimento pessoal dessas pessoas, possibilitando que elas contribuam com seus talentos e habilidades.

Combatendo o preconceito

Para combater o preconceito e promover medidas inclusivas, é importante que todos nós tenhamos uma postura de respeito e empatia. Devemos educar a sociedade, disseminando informações corretas sobre a Síndrome de Down e desmistificando os estereótipos negativos. Incentivar a inclusão em todos os aspectos da vida, desde a educação até o mercado de trabalho, é fundamental para garantir igualdade de oportunidades para as pessoas com Síndrome de Down.

No Brasil, existem algumas políticas públicas voltadas para promover a inclusão de pessoas com Síndrome de Down. Essas políticas têm como objetivo garantir a igualdade de direitos e oportunidades para essas pessoas, visando sua plena participação na sociedade. Algumas dessas políticas são:

  • Lei Brasileira de Inclusão (Lei nº 13.146/2015): Também conhecida como Estatuto da Pessoa com Deficiência, essa lei estabelece diretrizes e normas para a promoção da igualdade de oportunidades e inclusão das pessoas com deficiência, incluindo aquelas com Síndrome de Down. Ela abrange diversos aspectos da vida das pessoas com deficiência, Como educação, trabalho, saúde, acessibilidade, entre outros.
  • Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva: Essa política busca garantir o acesso e a permanência de pessoas com deficiência na educação regular, promovendo a inclusão escolar. Ela prevê o atendimento educacional especializado e o apoio necessário para que as pessoas com Síndrome de Down possam se desenvolver plenamente em ambiente escolar inclusivo.
  • Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec): O Pronatec busca promover a inclusão de pessoas com deficiência no ensino técnico e no mercado de trabalho. Ele oferece cursos profissionalizantes e de qualificação profissional para pessoas com deficiência, incluindo aquelas com Síndrome de Down, visando sua capacitação e inserção no mercado de trabalho.
  • Benefício de Prestação Continuada (BPC): O BPC é um benefício assistencial garantido pela Constituição Federal, destinado às pessoas com deficiência de baixa renda. Ele visa garantir a renda mínima para assegurar a dignidade e a inclusão social dessas pessoas.
Cordel : 21/03 – Dia Nacional da Síndrome de Down - Pixabay

Cordel : 21/03 – Dia Nacional da Síndrome de Down – Pixabay

Políticas públicas e tratamento da Síndrome de Down

Além dessas políticas, é importante destacar que o Brasil também ratificou a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência da Organização das Nações Unidas (ONU), comprometendo-se a adotar medidas para assegurar a plena inclusão e participação das pessoas com deficiência.

No entanto, é necessário ressaltar que ainda há muito a ser feito para garantir uma inclusão efetiva e plena dessas pessoas na sociedade brasileira. É fundamental que essas políticas sejam efetivamente implementadas e que haja investimentos contínuos na promoção da inclusão, além de uma conscientização e mudança de mentalidade na sociedade como um todo.

A inclusão de pessoas com Síndrome de Down é um processo contínuo e coletivo, que envolve a participação de todos os setores da sociedade, desde o governo até a comunidade em geral. É necessário que todos se engajem na construção de uma sociedade mais inclusiva, onde todas as pessoas, independentemente de suas diferenças, sejam valorizadas e tenham oportunidades iguais de participar e contribuir.

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