Cordel: “26/03 – Juntos na Luta pela Conscientização da Epilepsia”

No dia vinte e seis de março, há uma data a destacar,
Uma jornada de consciência, para todos abraçar.
Epilepsia é a luta, que precisamos encarar,
Juntos, com entendimento, podemos o estigma quebrar.

Esta doença neurológica, que muitos vêm a enfrentar,
Manifesta-se em crises, que podem assustar.
Mas com apoio e ciência, podemos minimizar,
O preconceito e a ignorância, que tendem a rondar.

Em muitos, a doença se mostra, desde a infância a brilhar,
Com desafios diários, que exigem superar.
Mas a resiliência nasce, com força a demonstrar,
Que é possível viver bem, e seus sonhos realizar.

Não é contagiosa, e isso precisamos frisar,
É momento de desfazer mitos, e a verdade propagar.
Na busca por tratamento, e na luta para encontrar,
Uma vida com qualidade, sem medo de caminhar.

Profissionais dedicados, estão aqui para ajudar,
Com tratamentos eficazes, a vida pode melhorar.
É tempo de conscientizar, e juntos colaborar,
Para que cada indivíduo, possa sua vida abraçar.

Neste dia especial, vamos todos celebrar,
A força de quem luta, com coragem a demonstrar.
No Dia Mundial da Epilepsia, vamos nos engajar,
Por um mundo mais inclusivo, onde todos possam brilhar.

Autor: Arnaldo César

Cordel: 26/03 – Juntos na Luta pela Conscientização da Epilepsia – Pixabay

Condição neurológica crônica

A epilepsia é uma condição neurológica crônica que afeta cerca de 50 milhões de pessoas em todo o mundo, de acordo com a Organização Mundial da Saúde. Ela se caracteriza por episódios repetidos de convulsões, que são causados por atividade elétrica anormal no cérebro. No entanto, é importante ressaltar que nem todas as convulsões são epilepsia, pois existem outras causas para esses episódios.

Conceitos errôneos e preconceitos

Um dos principais desafios enfrentados pelas pessoas com epilepsia é o estigma social associado à condição. Muitas vezes, a falta de conhecimento leva a conceitos errôneos e preconceitos. Por isso, é crucial desmistificar alguns mitos comuns relacionados à epilepsia:

• Epilepsia é sinônimo de deficiência intelectual: Isso é um equívoco. A epilepsia não está diretamente relacionada à capacidade intelectual. Muitas pessoas com epilepsia levam uma vida normal, com plena capacidade cognitiva.
• Epilepsia é contagiosa: A epilepsia não é uma doença contagiosa. Não é possível transmiti-la através do contato físico com uma pessoa que tenha epilepsia.
• Todas as convulsões são epilepsia: Nem todas as convulsões são causadas por epilepsia. Elas podem ser desencadeadas por febre, traumas, distúrbios metabólicos ou outras condições médicas. É importante procurar um médico para um diagnóstico adequado.
• Pessoas com epilepsia não podem trabalhar ou ter uma vida normal: Essa é uma ideia equivocada. Com o tratamento adequado, muitas pessoas com epilepsia conseguem levar uma vida produtiva, exercer atividades profissionais e ter relacionamentos saudáveis.
• Além de desmistificar esses equívocos, também é essencial fornecer algumas recomendações para os leigos lidarem adequadamente com uma pessoa que tenha uma convulsão epiléptica:
• Mantenha a calma: Durante uma convulsão, é importante manter a calma e permanecer ao lado da pessoa. Afaste objetos perigosos e posicione-a em uma área segura.
• Não tente conter os movimentos: Evite segurar a pessoa ou restringir seus movimentos durante uma convulsão. Permita que os movimentos ocorram naturalmente e evite qualquer intervenção física.
• Proteja a cabeça: Coloque algo macio sob a cabeça da pessoa, como um casaco dobrado ou uma almofada, para evitar lesões.
• Chame ajuda médica, se necessário: Se a convulsão durar mais de cinco minutos, se a pessoa se machucar ou se houver alguma complicação, é importante buscar ajuda médica imediatamente.
• Após a convulsão: Após a convulsão, ajude a pessoa a se posicionar de lado para evitar obstrução das vias respiratórias. Fique ao lado dela até que esteja completamente recuperada e ofereça apoio emocional.

No Dia Mundial de Conscientização da Epilepsia, devemos todos nos esforçar para aumentar a conscientização sobre essa condição e ajudar a combater o estigma associado a ela.

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