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Saaudee em Poesia

Cordel: 26/09 – “Mãos que Falam: O Eco Silente do Ser Surdo”

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No vinte e seis de setembro, um clamor vem repercutir,
Pelo Dia Nacional do Surdo, uma data a refletir.
Em um mundo de sons e barulhos, onde eles não podem ouvir,
Falam com as mãos, e com o coração a sentir.

No silêncio profundo, uma linguagem a surgir,
Libras se desenha no ar, permitindo comunicação fluir.
Mãos que contam histórias, olhares que fazem sorrir,
Nesse universo silente, tanto a aprender e descobrir.

Lutam por direitos, por respeito e por inclusão a insistir,
Em escolas e locais públicos, querem seu espaço garantir.
Na arte, na ciência, no trabalho, eles estão a contribuir,
Com talento e determinação, não se deixam restringir.

É preciso entender, que o surdo tem sua própria forma de se exprimir,
E que a sociedade precisa se adaptar e evoluir.
Quebrar barreiras, preconceitos, e o estigma destruir,
Para um mundo mais justo e igualitário construir.

Então, neste dia especial, vamos juntos celebrar,
A cultura surda, sua história e seu singular olhar.
Por todos aqueles que, em silêncio, têm tanto a nos ensinar,
No cordel da vida, sua presença a valorizar.

No vinte e seis de setembro, uma homenagem sem parar,
Ao surdo brasileiro, que ensina que há mais de uma forma de se comunicar.
Com coração e mãos, sua essência a brilhar,
Na tapeçaria da humanidade, seu fio único a entrelaçar.

Autor: Arnaldo César

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