Vacinação
Vacinação: Vacinas podem alterar o DNA humano?
A ciência afirma: vacinas, inclusive as de RNA mensageiro, não têm o poder de alterar o DNA humano. Parece estranho estudiosos precisarem afirmar isso, mas diversos conteúdos enganosos divulgados em redes sociais e aplicativos de mensagens tentam convencer as pessoas do contrário.
Vamos entender essa história? Confira abaixo.
Dados científicos
Recentemente, um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Lund (Suécia) investigou se o mRNA da vacina poderia ser convertido em DNA em células de fígado humano in vitro.
O resultado foi o seguinte: embora a pesquisa tenha encontrado que, em condições experimentais, o mRNA pode ser transcrito reversamente para DNA, é importante entender que isso ocorreu apenas em células cancerígenas de fígado (Huh7), que possuem características muito diferentes das células normais do corpo humano.
O estudo não demonstrou que o DNA transcrito reversamente entra no núcleo das células ou se integra ao nosso genoma. Além disso, o ambiente experimental utilizado é artificial e não reflete o funcionamento celular normal no corpo humano. A quantidade de vacina usada no experimento também foi significativamente maior do que a dose administrada durante a vacinação.
Isso quer dizer que vacinas mRNA não conseguem alterar o DNA humano. Especialistas em saúde e verificadores de fatos confirmam que não há evidências científicas de que o mRNA das vacinas de Covid-19 cause alterações genéticas em humanos.
Segurança das vacinas
Todas as vacinas passam por rigorosos testes clínicos antes de chegar até a população. Elas são aprovadas pelas principais agências reguladoras do mundo, como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), no Brasil, e a Food and Drug Administration (FDA), nos Estados Unidos, com base em dados robustos que comprovam sua segurança e eficácia.
A maioria dos efeitos colaterais das vacinas são leves e temporários. Além disso, as vacinas são rapidamente eliminadas pelo corpo.
É importante entender que as vacinas de mRNA contra a Covid-19, incluindo a da Pfizer-BioNTech, não são experimentais. Elas, assim como todos os imunizantes, passaram por extensos ensaios clínicos e foram inicialmente autorizadas para uso emergencial devido à urgência da pandemia. Posteriormente, essas vacinas foram totalmente aprovadas, garantindo a segurança e eficácia necessárias para a saúde da população.
Assim, não há fundamento ou qualquer evidência para acreditar que vacinas de mRNA possam alterar o DNA humano ou causar efeitos genéticos de longo prazo.
Não caia em Fake News!
A ciência existe para ajudar a humanidade, em especial na área da saúde. Por isso, confiar em informações científicas verificadas e cuidadosamente estudadas é o caminho mais seguro para fazer boas escolhas e evitar a disseminação de conteúdos falsos.
Fonte: gov.br/saude
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