Doenças Infecciosas
Infectologista explica quais são os grupos de risco para gripe K
A infectologista Rosana Ritchmann, do grupo Santa Joana e do Instituto Emílio Ribas, esclareceu quais são os principais grupos de risco para a gripe K, causada pelo vírus influenza A (H3N2), que motivou um alerta global da Organização Mundial da Saúde (OMS) após aumento de casos no Hemisfério Norte.
Segundo a especialista, diferentemente do H1N1, conhecido como gripe suína, que afetava mais jovens, asmáticos e obesos, o H3N2 tem um perfil de risco mais específico. “O H3N2, que é o da gripe K, pega mais os idosos”, explicou.
A médica destacou ainda uma nova tendência observada recentemente: “No Canadá agora, recentemente, eles estão descrevendo também crianças”. Esta informação amplia o grupo de vulneráveis e reforça a necessidade de atenção especial com os mais jovens.
Importância da vacinação
Ritchmann enfatizou que a população prioritária para vacinação no Brasil inclui pessoas com 60 anos ou mais e crianças, lembrando que a vacina é gratuita para esses grupos. No entanto, alertou que ainda não é o momento de procurar os postos de saúde: “Assim que começar a temporada da vacinação, que não é agora, então não é que você saia agora e no posto, não é agora. Não adianta chegar no posto hoje dizendo vacina”.
A infectologista explicou que a vacina ainda será atualizada para incluir as cepas circulantes tanto no hemisfério norte quanto no sul antes de ser disponibilizada. “A vacina vai chegar do hemisfério norte e do hemisfério sul atualizada. Então espera, a hora que começar a vacinação, nós temos que ir atrás disso”, orientou.
Medidas preventivas
Enquanto a vacina não está disponível, a especialista recomendou medidas preventivas, principalmente para os grupos vulneráveis. “Se o vírus se antecipar aqui no nosso meio e começar a ter a circulação, ainda mais agora, com as festas, os feriados de final de ano, se proteja, se você é alguém mais vulnerável, vai fazer um voo, use máscara”, aconselhou.
Ritchmann também mencionou a dificuldade de prever com precisão a sazonalidade do vírus no Brasil devido às variações climáticas. “A gente sabe que aqui, onde a gente mora, faz inverno, verão, tudo no mesmo dia. É muito difícil a gente conseguir estabelecer exatamente em termos de sazonalidade”, concluiu.
Fonte: cnnbraasil.com.br/saude/
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